Gilmar França

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quarta-feira, 4 de julho de 2012



Ato público lotou Dante Barone e mostrou união das entidades pela saúde no Estado
Com as galerias do Teatro Dante Barone da Assembléia Legislativa entidades representativas da sociedade gaúcha, integrantes do movimento "Saúde, Rio Grande – Cumpra-se a Lei", realizaram, na manhã de 02 de julho um ato público pela aplicação da Lei Complementar 141/2012 - que regulamentou a Emenda Constitucional 29 - que determina que o Estado invista 12% dos recursos na área da saúde.
Entre as mais de 700 pessoas, estiveram presentes, dirigentes dos SINDISAÚDES e trabalhadores de hospitais de Alegrete, Cachoeira do Sul, Caxias do Sul, Cruz Alta, Sant’Ana do Livramento, Lajeado, Ijuí, Pelotas, Rio Grande, Santa Rosa, Santa Cruz do Sul, São Borja, São Gabriel, além de diretores do SINDISAÚDE-RS e funcionários de hospitais de Porto Alegre e da Região Metropolitana
Abrindo o ato, o presidente da OAB/RS, Claudio Lamachia, destacou o engajamento das entidades e a importância do movimento e questionou: “O que é mais importante? Verbas para pagamento de dívidas do Estado com a União ou salvar o povo que morre esperando atendimento?”
Depois de saudar os dirigentes dos Sindicatos filiados e o presidente eleito da CUT-RS, Claudir Nespolo, o presidente da FEESSERS, Milton Kempfer, disse que o Estado não é o que menos arrecada em impostos e portando tem que ser cobrado em cumprir a EC 29, mas observou: “Nós não estamos aqui para buscar culpados, estamos aqui para buscar melhores condições de saúde”.
“Quando entramos no movimento, sofremos críticas, mas não nos importa estarmos ao lado dos patrões se estivermos em busca de melhorias para a saúde”, observou o, presidente do SINDISAÚDE-RS, Gilmar França. Para ele, o papel do sindicato não é só o de lutar pelos trabalhadores, mas o de modificar a sociedade. É uma questão de honra”.
O presidente da Federação das Santas Casas, Júlio Matos, foi enfático: “Não queremos a precarização das relações de trabalho, profissionais mal remunerados, a revolta nas emergências e o crescente endividamento dos hospitais”, disse Julio Matos.
“Em nome dos sete milhões de usuários do SUS, exigimos que a lei seja cumprida já”, protestou Terezinha Borges, da Abrasus.
“O Rio Grande é o quarto estado mais rico do país, e ocupa a lanterna nos investimentos em Saúde. O SUS está sendo quebrado por quem quer lucrar com a doença”, disse o diretor do SIMERS, Jorge Eltz.
Rosa Pitsch

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