O aumento real de 0,58% e redução gradativa do banco de horas extras garantiram, hoje à tarde, que cerca de 200 trabalhadores da saúde, reunidos em assembléia, aprovassem, a proposta do Sindicato dos Hospitais e Clínicas de Porto Alegre, fechando uma negociação que se arrastava desde abril.
O SINDIHOSPA propôs à categoria filiada ao Sindisaúde-RS um aumento real de 0,58% a partir de 1º de dezembro de 2009 e de 5,92% retroativo a 1° de abril deste ano, relativo ao INPC acumulado, totalizando 6,5%. Também garantiu que o total dos salários reajustados em 1° de dezembro, aplicado o percentual total, servirá de base para o reajuste da data base de 1º de abril de 2010.
Outro avanço obtido pela categoria, depois de muitas negociações, foi a questão do banco de horas. Segundo a proposta, as horas trabalhadas que excederem ao limite da jornada semanal do trabalhador poderão ser compensadas dentro do prazo de seis meses, para as horas efetivadas até 31/12/2009.
A partir de 01/01/2010, serão ressarcidas dentro do prazo de quatro meses, a contar da data correspondente ao encerramento do ponto do mês em que ocorreu a jornada extraordinária. A contar de 01/04/2011, o prazo de compensação estabelecido será reduzido para três meses.Na Parque Social da Associação dos Servidores do Hospital de Clínicas (Ashclin), onde ocorreu o encontro, o presidente do Sindisaúde-RS, João Menezes, afirmou que se o Sindisaúde só está fechando o acordo, agora, em dezembro – a data-base da categoria é em abril – é porque o Sindicato estava em busca de melhores resultados para os trabalhadores.
Após quatro assembléias e oito acampamentos defronte aos hospitais, “conseguimos uma proposta de meio termo, mas que garante avanços significativos para o futuro, como a questão do banco de horas.Questões importantes como o INPC pago de uma só vez, devem ser consideradas como de importância fundamental no resultado da Campanha Salarial 2009, observa o diretor-presidente da FEESSERS - Federação dos Empregados em Serviços de Saúde do Estado do Rio Grande do Sul. Milton Kempfer enfatiza que a luta, agora deve ser focada na busca pela redução da jornada de trabalho, de 40 para 30 horas semanais.
Fontes para entrevista:João Menezes (51) 8405-7649Milton Kempfer (51) 9969-4262
Imprensa FESSERS:Rosa Pitsch (Mtb-5015)(51) 8122-2187Plena Consultoria & Comunicação
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Postado por FEESSERS - Federação dos Empregados em Estabelicimentos de Serviços de Saúde do Rio Grande do Sul às 20:59 0 comentários
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