Gilmar França

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domingo, 21 de novembro de 2010

FUNCIONÁRIOS DO HU PODEM PARALISAR ATIVIDADES


Desde que foi anunciada a transferência de gestão do Hospital Universitário da Ulbra para a Prefeitura por um período de cinco anos, no qual ele ficará sob o comando de uma entidade privada contratada pela administração municipal, o Sindisaúde demonstrou preocupação com o futuro dos trabalhadores da instituição .

Agora, o presidente do sindicato, Gilmar França, afirma que existe chance de paralisação dos funcionários se os direitos dos trabalhadores não forem garantidos.Na última terça-feira, 16, o Sindisaúde teve uma reunião com o Ministério Público do Trabalho para tratar do assunto. "A ideia é colocar o Ministério Público para avaliar o que está ocorrendo com os direitos dos trabalhadores que estão há dois ou três anos numa situação de insegurança neste hospital.

A secretária municipal de Saúde fala que eles podem ficar tranquilos, mas ela não pode falar por funcionários que não respondem a ela. O gestor é a Ulbra e não vou nem conversar com a Prefeitura sobre isso”.França afirma que o sindicato não conversará com a Prefeitura devido ao panorama da saúde no município. "Eles entregaram o HPS, vão entregar os postos e agora pegam a gestão do HU para também entregar a uma entidade privada.

A Prefeitura não assume a gestão de nada. Deste jeito nem precisa ter uma Secretaria de Saúde em Canoas, não adianta falar com a secretária”.

Paralisação : O presidente do Sindisaúde alerta para a possibilidade de uma paralisação no HU. "Em um primeiro momento, vamos aguardar a divulgação da empresa que ganhar a licitação para gerir o hospital. Depois, vamos conversar com esta empresa sobre a carga horária dos funcionários. Não abrimos mão de que a jornada de trabalho seja de seis horas e de que os funcionários que trabalham à noite atuem no sistema chamado de 12 por 36, ou seja, eles devem trabalhar uma noite sim e outra não. Além disso, queremos que os salários sejam iguais aos praticados por esta empresa na sua matriz.

Em relação às recisões com a Ulbra, já adiantamos que não aceitaremos que os trabalhadores recebam de forma parcelada. Caso estes direitos dos trabalhadores não sejam respeitados, vamos trabalhar fortemente para a interrupção do serviço”.

Entenda o caso I No começo de novembro, a Prefeitura e a Ulbra convocaram uma coletiva para anunciar a transferência de gestão do HU. As principais justificativas apresentadas foram a necessidade de se obter mais leitos para na Região Metropolitana e necessidade da Ulbra de se reestruturar financeiramente.

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